8 de dezembro de 2017

Minhas Atividades em 2017

14.01 - compareci com os netos à exposição de Ozi na Caixa Econômica Federal. Momento em que a arte de rua vem para a sala de exposição. Impactante.

17.01- publicação de poema de minha autoria, sem título, na seção Tantas Palavras, do Correio Braziliense.

27.01 - visitei à exposição Art Naif, em Goiânia. Oportunidade única de estar ao lado de grandes pintores, inclusive de António Poteiro, que é um dos luminares da cultura goiana.

28.01 - comparecimento a Goiânia para o lançamento do livro Os melhores textos da Bula, organização de Carlos Willian, oportunidade de encontro com vários escritores goianos.

29.01 - resenha A respeito de 'Descolagem' - poemas de Salomão Sousa, de Adalberto de Queiroz. 

30.01 - participação da reunião da comissão julgadora do Prêmio de Poesia do SESC/DF.

10.02 - O espelhamento de enigmas em Luci Collin, resenha de minha autoria publicada no Jornal da Associação Nacional de Escritores, número 76, de fevereiro/março 2917.

10.02 - na edição número 248 do Poiesis, resenha de Gerson Valle sobre os livros de poesia que publicamos em 2016, com inclusão de ampla referencia ao livro Descolagem.

09.03 - compareci à Quinta Literária, na Associação Nacional de Escritores, de José Carlos Coutinho, que abordou o tema Arquitetura e Literatura.

13.03 - resenha de Sônia Elizabeth Nascimento Costa sobre meu Descolagem. publicado em seu perfil no Facebook.

15.03 - participação da reunião de Diretoria da Associação Nacional de Escritores.

24.03 - compareci à Quinta Literária, na Associação Nacional de Escritores, palestra de Márcio Catunda em homenagem a Gerardo Mello Mourão. Posteriormente, fui descobrir a participação de Gerardo Mello Mourão do movimento integralista, com perfil bem fascista. Há poemas repugnantes de sua autoria.

30.03 - pronunciei conferência no projeto Tributo ao Poeta, da Biblioteca Nacional de Brasília, em homenagem a Jamesson Buarque, com participação especial de Anderson Braga Horta e Margarida Patriota.

10.04 - publicado no Issuu o e-book do livro A sombra da ausência, de António Moura, com texto introdutório de minha autoria.

19.04 - eleição da diretoria da Associação Nacional de Escritores, oportunidade em que Fábio de Sousa Coutinho foi reeleito para a Presidência e também com a nossa reeleição para tesoureiro.

19.04 - divulgada no Pravda, da web, edição em português, resenha de Adelto Gonçalves sobre o romance Sob as sombras da Agonia, de Wil Prado, com saudações auspiciosas à apresentação que fizemos do livro.

04.05 - participação da solenidade de entrega do Prêmio SESC de Poesias Carlos Drummond de Andrade e de Contos Infantis Monteiro Lobato - Edição 2016.

11.04 - participação do lançamento-palestra do livro "Laminário", de Margarida Patriota, na Associação Nacional de Escritores. Encontro com Vladmir Carvalho. CHico Alvim, João Almino e Jorge de Sá Earp.

15.05 - amanheci em Quito para evento na Faculdade de Comunicação da Universidade Central de Quito. Manhã nublada bem fria. Sensação térmica em razão da altitude bem incomoda. Leitura de poemas na Faculdade de Comunicação da Universidade Central (o que equivale à Federal do Brasil). Frio de 6 graus. Sofri muito. Fotos com companheiros de leitura, do Mercado Central, onde um porco assado inteiro fica sobre o balcão. Conversei muito e vi muito. Amanhã farei um tour pela cidade e participarei de uma leitura no Café Books.

16.5 - Lado ocidental de Quito. Catedral de Guapulo onde esteve o papa Francisco, numa bocaina enorme, cerco de montanhas cobertasde nuvens. Ao fundo, a via Simon Bolívar e o aeroporto Mariscal. Sebastian de Benalcazar, fundador de Quito. Empanadas de Equador (pastéis), com refrigerante de amora. Depois perdi a capacidade de anotação. Fomos ao marco do centro da terra, ao centro riquíssimo da cidade, com a igreja de São Francisco, o Palácio do Governo, as ruas de La Honda. Algumas grafias não estarão tão corretas. Não puedo ficar fazendo pesquisas para corrigir as anotações. Leitura de poemas no tradicional Café Livro, com o grupo de Escritores do evento já ampliado.

17.05 - Concedi entrevista à rádio CCE da Casa de Cultura Equatoriana. À noite, no mesmo local, condecoração do escritor Guilhermo Bazan Becerra, de Cajamarca (Peru).

18.05 -pela manhã, na Casa de Cultura Equatoriana, participação de um conversatório (debate) de alunos do Colégio Francês e outros. Pouca participação dos escritores, mas fizemos pequena intervenção. Muita disciplina dos alunos e as apresentações bem profissionais. Início da programação de Cadelpo Equador. Homenagem ao escritor José Guilherme Vargas, presidente da Casa do Poeta Peruano. Tive acesso à antologia que reúne os poetas que participam do evento, que contém três poemas de minha autoria.

19.05 - apresentação na Unidade Educativa Municipal "Eugenio Espejo" e na Faculdade de Filosofia da Universidade Central. Talvez o dia com melhor resultado do evento. As escolas se organizaram muito bem para receber os escritores. Na escola "Eugenio Espejo", presença das bandeiras dos países dos escritores e audição ao piano de músicas dos países representados. Do Brasil, foi bem tocada a "Aquarela do Brasil".

20.05 - na UNASUR, ao lado do Monumento "Mitad del Mundo", em Quito, quando apresentei alguns autores da moderna Poesia Brasileira, de Drummond, Manuel Bandeira e Hilda Hilst, a Luci Collin, Antonio Moura e Jamesson Buarque. E me despedi do evento. Passei a noite no hotel, bem incomodado, pois ao fazer o levantamento da organização, fiquei muito irritado. À meia-noite, fui ao hospital medir a pressão. O paramédico disse que estava tudo bem comigo, mas as batidas do coração estavam em torno de cem. Se sentaram ao meu lado, no banco de espera do pronto-socorro, dois jovens ensanguentados, pois tinham levado garrafadas no crânio. Me acalmei ao ficar observando suas histórias. Um deles, para justificar aquela situação em que se encontrava - passando a mão vermelha de sangue seco na namorada - recitou um poema, que não consegui identificar a autoria. Talvez o recital mais dramático que eu tenha presenciado em minha viagem. Poderia retornar ao Brasil satisfeito. A poesia justifica as situações amorosas, mas se torna mais real na dramaticidade.

20.05 - publicação da resenha Breve contextualização da vida é obra de Salomão Sousa, de João Carlos Taveira, no cacualiterario.blogspot.com.

09.06 - assisti na ANE a palestra do poeta Felipe Fortuna sobre a obra de Kafka, com destaque para análise do conto"A construção.

12.06 - abertura do I Colóquio de Poesia Goiana, com conferência de Gilberto Mendonça Teles. À noite, diálogo de mais de uma hora, no hotel, com Gilberto Mendonça Teles.

13.06 - participação, como expositor, da mesa-redonda "A poesia goiana sob a perspectiva crítica", do I Colóquio de Poesia Goiana, com Antonio Miranda e Heleno Godoy, sob moderação de Rogério Canedo. Abordamos as causas do retardamento da modernização da poesia goiana e apontamos ações para validação dessa poesia.

16 e 17.06 - frequentei a 33a. Feira do Livro de Brasília, com aquisição de livros para futuras presentear os netos e outras crianças.

20.06 - eleito para a Academia de Letras do Brasil.

22.06 - compareci à vernissage do médico Gustavo Arantes, que apresentou sua primeira exposição na Associação Médica de Brasília.

27.06 - compareci ao lançamento do livro de poesia Caligrafia de nuvens, de Carla Andrade, no Martinica Café.

29.06 - compareci ao lançamento do livro Lúcia - uma biografia de Lucia Miguel Pereira, de Fábio de Sousa Coutinho, na Associação Nacional de Escritores.

O3.07 - divulgada no canal Alvorada Cultural, pelo YouTube, a entrevista que concedi a Raul Ernesto Larrosa Ballesta durante a Feira do Livro de Brasília.

11.07 - Compareci ao lançamento do romance Noites simultâneas, de Maurício Melo Junior, na livraria Visconde.

23.07 - saiu meu artigo Os 50 Anos de poesia de Sérgio de Castro Pinto no jornal da Associação Nacional de Escritores.

29.07 - compareci à Nova Acrópole para o lançamento do romance As 7 maravilhas do mundo, do estreante Yuri Barcellos Galli.

04.08 - compareci ao Carpe Diem para o lançamento do livro O beijo da mãe e outros ensaios de psicanálise e literatura, de Vera Lucia de Oliveira.

09.08 - compareci no bar Beirute para o lançamento do livro Brasilirica, de Nicolas Behr.

11.08 - compareci ao Carpe Diem para o lançamento do livro O poeta Carlos e outros Drummond, de Edmilson Caminha.

17.08 - Fiz o lançamento do livro Descolagem, com breve depoimento, no evento Agosto das Letras, no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa (PB).

20.08 - Participei do painel "A poesia paraibana entre a formação docente e o cenário brasileiro", com Expedito Ferraz Jr. E mediação de Danilo Peixoto, no evento Agosto das Letras, no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa (PB). Em seguida, acompanhei a apresentação, no mesmo palco, do poeta Sérgio de Castro Pinto.

23.08 - participei da reunião de diretoria da Associação Nacional de Escritores.

24.08 - compareci ao restaurante Carpe Diem para o lançamento do livro O indizível sentido do amor, de Rosângela Vieira Rocha.

24.08 - compareci à Associação Nacional de Escritores para a solenidade de encerramento do II Concurso de Ensaios de Literatura Correana.

25.08 - participei como convidado da edição do Coletivo, realizada no Visconde Café, em homenagem ao poeta Mário Faustino. Fiz uma mini-conferência e li poemas.

27.08 - publicação de quatro poemas inéditos no Correio das Artes, que circula há mais de quarenta anos em João Pessoa (PE).

14.09 - compareci à Associação Nacional de Escritores para assistir a palestra de Vera Lúcia de Oliveira em homenagem ao livro A paixão segundo GH.

29.09 - compareci ao Sarau da Primavera, promovido pelo Coletivo de Poetas, no Café. is onde, em homenagem a Cecília Meireles. Estive com a poeta Louco Teodoro, que a muito não encontrava.

30.09 - publicado no jornal Correio das Artes, de João Pessoa, artigo sobre as comemorações dos 50 anos de atividade literária de Sérgio de Castro Pinto.

03.10 - compareci aos lançamentos do romance Degrau por degrau , de José Carlos Peliano, no Carpe Diem; e do livro de poesia Espevitada, de Noélia Ribeiro, no restaurante Beirute.

05.10 - participei do desfile do aniversário de Silvânia como representante, junto com Cida Sanches, dos escritores da cidade, como convidado do escola Dulce Alves.

10.10 - compareci ao lançamento do romance A descoberta do Brasil, de Afonso Ligório, na Associação Nacional de Escritores.

11.10 - compareci ao lançamento do livro Uma mulher à beira do caminho, de contos de Geraldo Lima. O evento foi no Café Martinica.

19.10 - compareci ao lançamento do livro Poesia de quinta, de Climério Ferreira. Consto do rol dos artistas a quem o autor dedica o livro.

19.10 - compareci à Associação Nacional de Escritores para a palestra de Ana Miranda com o tema "As letras oníricas, os sonhos de Kafka".

25.10 - participei da reunião de Diretoria da Associação Na Ionas de Escritores.

26.10 - Compareci ao lançamento do livro Rosa como o bico do meu peito, de Wélcio de Toledo, no bar Beirute. Livro ousado, que não se conforma a uma construção usual.

13.11 - compareci à Associação Nacional de Escritores para a posse do escritor Danilo Gomes na Academia Brasiliense de Letras.

17.11 - compareci à Embaixada da Índia em Brasília para assistir a 20ª edição do evento mensal Chá com Letras. Ary Norton de Murat Quintella, Chefe do Departamento de Ásia Central e do Sul e Oceania e Subsecretário Geral em exercício para a Ásia e o Pacífico no Itamaraty; Roberto Medina, pesquisador, tradutor e poeta; Wellington Müller Bujokas, diplomata, tradutor e poeta; Beatriz Santos, tradutora; e José Carlos Vieira, poeta e editor do jornal Correio Braziliense, recitaram a Índia. O ministro Ary Quintela fez uma apresentação sobre a vida de Mahatma Gandhi, com base em sua recente visita à Índia.

20.11 - compareci ao Museu da República para assistir a homenagem ao poeta Francisco Alvim, com leitura de poemas e comentários pelo homenageado, Nicolas Behr, João Lanari e Maria Lúcia Verdi. Evento pernóstico, que se prolongou excessivamente.

23.11 - compareci à Associação Nacional de Escritores para assistir à palestra e Margarida Patriota sobre o livro “A barca de Gleyre”, de Monteiro Lobato.

06.12 - compareci ao Instituto Histórico e Geográfico do DF para a posse de Maria Luiza Pereira Ervilha na Academia de Letras do Brasil.

3 de outubro de 2017

A um olmo seco

Antonio Machado

A um olmo velho, fendido pelo raio,
e pela metade apodrecido,
com as chuvas de abril e o sol de maio,
saíram-lhe algumas folhas verdes.

O olmo centenário na colina
que beira o Douro! Um musgo amarelado
mancha a esbranquiçada casca
do tronco carcomido e empoeirado.

Não será, como os álamos em uivos
que guardam o caminho e a ribeira
habitado por pardos rouxinóis.
Exército de formigas em fileira
por ele vai subindo, em suas entranhas
urdem teias grises as aranhas.

Antes que te derrube, olmo do Douro,
com o machado o lenhador, e o carpinteiro
te converta, para o sino, em cavalete, 
canga de carro ou fueiro de carreta ;
antes que, amanhã, num lar, 
ardas vermelho nalguma mísera casa
à beira de um caminho;
antes que te destroce um torvelinho 
e te entorte o sopro das serras brancas;
antes que o rio até o mar de empurre
por vales e barrancos,
quero anotar em minha agenda
a graciosidade de tua esverdeada rama.
Meu coração espera,
em nome da luz e da vida,
outro milagre da primavera.

Tradução: Salomão Sousa

12 de janeiro de 2017

Repercussões do romance de Wil Prado

Wil Prado é uma de minhas amizades mais firmes desde que cheguei a Brasília. Desde nossos passos iniciais na literatura, foram vívidos debates e percursos juntos pela cidade. Por muros vários que atravessam a nossa vida, Wil Prado demorou a publicar seu primeiro livro. E é com alegria que vejo que figuras importantes da literatura brasileira, de cara, se manifestarem favoravelmente ao seu romance SOB AS SOMBRAS da Agonia, editado pela Chiado, de Portugal, do qual foi leitor desde as primeiras versões até o momento de escrever a apresentação. Acredito que são poucos que merecem uma manifestação eufórica de Raduan Nassar. E, ainda, de João Almino, que acaba de ser eleito para a Academia Brasileira de Letras.


(...) SOB AS SOMBRAS DA AGONIA me tocou sobretudo pela linguagem, por palavras novas, metáforas bem sacadas, e os empurrões articulando o entrecho. Além disso, o romance arrola no geral gente do povo, ao lado de uns poucos salafras da elite, com caracterizações convincentes, inclusive o perfil do próprio narrador, tolerante e compreensivo, mesmo se crítico não só do que está aí, mas consigo mesmo em suas idas e vindas. Este apanhado curto me proporcionou fruição pra valer da leitura.

Falar de mínimos senões, seria absolutamente impróprio diante da força do romance, marcado dramaticamente por virulentos apelos e frustrações da carne. 

                                            RADUAN NASSAR 



“Sob as sombras da agonia”, tão bem impresso e apresentado.  Já se vê pela orelha que material para romance não lhe faltaria, desde a vivência em nosso Nordeste às leituras.  O final vai num crescendo com o voyeurismo do personagem narrador (...), assim como um bem concebido resumo de suas memórias de Justina, Lavínia e tantos outros personagens ou situações nas últimas duas páginas. 

  João Almino



"Existem os casos, raros, em que a claridade do texto, o estilo, e a sedução da linguagem nos arrastam. Foi isto o que aconteceu com a leitura de SOB AS SOMBRAS DA AGONIA  - romance denso e suave, seco, existencialista e cortante. SOB AS SOMBRAS  já nasceu clássico. E assim deve ser visto pela crítica."

                                                                         DIMAS MACEDO 



Tão logo iniciamos a leitura de SOB AS SOMBRAS DA AGONIA, deparamo-nos com um texto no qual aflora a crítica social. O autor Wil Prado — ao falar de si, sua formação e preferências literárias — demonstra a influência de autores como Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, Jorge Amado e José Lins do Rego. Com uma trama bem construída, personagens verossímeis e uma narrativa realista, o autor insere-se com muita personalidade no universo literário do romance, fixando a sua obra no contexto da prosa no Brasil.



HUGO PONTES, Jornal da Cidade.



“SOB AS SOMBRAS DA AGONIA”, de Wil Prado, é testemunha do que está acontecendo com a humanidade, muitas vezes sem que se perceba. Trata-se de um romance de grande teor crítico –social, uma espécie de catarse sem papas na língua, com imagens e cores cortantes que questionam a realidade e revelam, em toda plenitude, a condição humana, mostrando a degradação do homem, [...] fazendo sentir que viver é uma coisa quase sobrenatural, associados os personagens, psicologicamente abalados e/ou transformados, a sentimentos proibidos, o que torna o texto instigante, ao ressaltar o contraste entre os poderosos e os mais carentes, salientando os aspectos mais complexos, tanto visuais quanto sensoriais da existencialidade, comandados pelo ritmo de uma linguagem de grande vitalidade, para decifrar o labirinto de desilusões no seio da sociedade egoísta e cínica que só pensa em si.

Escrito num tom quase confessional, é uma espécie de manifesto de resistência ao cotidiano perverso, resgatando imagens como se fora um voyeur das vicissitudes que a vida nos impõe, todos os dias, sem esquecer, é claro, das pequenas satisfações que ela, a vida, nos proporciona, tendo como combustível o lírico-amoroso de cenas erótico-sensuais de tirar os puritanos do sério.

Enfim, o livro dá um show descritivo, dentro da narrativa, visando a aplacar as dores do dia a dia. Por último, achamos ainda que é necessário, também, mencionar que o autor circula por todos os gêneros literários, engrandecendo todos eles com inusitada proficiência e enaltecedora perspicácia!

Silvério da Costa

RETRATO, poema de Antonio Machado

Traduzi para meu consumo o poema "Retrato", do espanhol Antonio Machado. Trata-se de um dos poetas de minha predileção, assim como...