19 de setembro de 2012

Os pequenos aprendizes de poesia

Recebi o seguinte e-mail de minha amiga Marta Teixeira:

Os Poetas

O Eduardo tinha que fazer uma poesia para a Escola.
Então resolvi visitar um poeta de verdade (Salomão Sousa). Levei comigo dois seguidores e aprendizes de poeta: Eduardo e Lucca - embora contra a vontade deles que queriam o vídeo game.
Salomão ensinou que a poesia pode brotar de qualquer coisa: da lua, da cachoeira, da janela do carro. Qualquer coisa.
Coloquei o jantar em casa para os dois meninos - escondidinho de carne moída.
E iniciei a conversa:
Que tal a gente fazer uma poesia? Pode ser para o escondidinho, que já ganhou o título.
Lucca engrenou logo os três primeiros versos. Eduardo continuou. Tira dali, tira daqui, veja o que sobrou:

Escondidinho

Pega carne
Pega batata
Acho que bate
Amassa batata
Faz o purê
Bota no fundo
Pega carne
Bota no meio
Pega o purê
Bota em cima
Tudo isso em uma grande forma
Que  bota no forno
Assa correndo
Espera faminto
Bota no prato
Tudo quentinho
Hum!!!
Que delícia!

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