Estive duas vezes na 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura. Primeiramente, no sábado, para estar, abraçar, trocar poesia com Juan Gelman. Grande poeta argentino! Amanhã ou depois devo postar uma fotografia de nosso encontro. Consegui, com tietagem, um autógrafo na coleção de sua poesia reunida em edição da FCE, que importei do México.
Hoje, para almoçar. Aproveitei para fazer uma fotografia externa de um painel e de um monte de lixo que o guarnece. De posse da imagem, assaltaram-me algumas reflexões sobre a representatividade dos escritores de Brasília na programação da Bienal (mas deixo para outros, se assim o desejaram, espelhá-las aqui, olhando a minha fotografia).
O evento é bom, e deve repetir com a periodicidade que traz no nome. Mas os escritores precisam criar um comitê e cobrar representatividade nas próximas edições. Outros segmentos não podem falar pelos escritores. Certamente eles têm vozes. Se as entidades literárias não têm voz e representatividade, pelo menos os próprios autores, acredito, sabem expressar o direito em participar de um evento da Capital. Não podem continuar sendo lembrados apenas para aplaudir.
Não basta uma safra, senão há a esterilidade. A poesia é meu território, e a cada dia colho grãos em seus campos. (Linoliogravura do fundo: Beto Nascimento
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