Volto a Silvânia para rever familiares e participar do pouso de folia na casa da Dona Iraci e do Seu Inácio. A Folia de Reis, festividade típica de Goiás, que alimenta as reminicências de minha infância, era uma das paixões de meu pai. Eu, garoto, ficava a ouvi-lo treinar as cantorias deitado no longo champrão que servia de banco na cozinha.
A cantoria da folia é religiosa e serve para criar liames sociais, fortalecer amizades. Agradeço aos foliões a oportunidade de fazer uma foto no momento da chegada e, à Dona Iraci, a permissão para sairmos juntos juntos na foto depois de ela ter recebido a bandeira. Foi uma noite especial, com um jantar maravilhoso. Pena que não consegui entrar na noite para assistir as apresentações de catira - outra dança goiana.
Ai Goiás!
Não basta uma safra, senão há a esterilidade. A poesia é meu território, e a cada dia colho grãos em seus campos. (Linoliogravura do fundo: Beto Nascimento
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